Acordamos cedo para fazer o
trecho de 532 km até Zapala sem nenhum atropelo, podendo curtir os belos
visuais que por certo encontraríamos. O Hotel Malargue Suites é muito bom e nos atendeu
perfeitamente com um café da manhã bem variado.
Arrumanos o comboio e partimos
para o trecho do dia não deixando de observar o pronto atendimento em relação a
manutenção da estrada. Choveu forte durante a noite e quando da nossa passagem
pouco depois das oito horas já notamos serviços sendo realizados e maquinas
trabalhando ou se deslocando para os pontos mais afetados. O visual belíssimo e
a estrada também interessante com curvas e subidas faziam o tempo passar
rápido. Em Bardas Brancas o Rio Grande deve ter feito a algum tempo atrás grande
estrago pois a Ruta 40 esta interrompida e uma grande obra esta em andamento.
Passamos por um desvio e na localidade paramos em um “kiosco” para um pipi
stop.
Seguimos adiante agora por uma
Ruta 40 em obras de pavimentação que prossegue com bom ritmo. Os desvios de
rípio permitem um deslocamento tranquilo com cerca de 60 km de velocidade e o
pouco tráfego também ajuda. Em um lugar
chamado La Passarela paramos para ver não só uma ponte de madeira muito antiga
com também o Rio Grande que passa apertado e velocidade em um canion de basalto.
È de espantar pois passamos pelo rio alguns km atrás em uma ponte de quase 200
metros e aqui o rio passa em um espaço máximo de 4 metros. Comboio na estrada e
vamos acompanhando o Rio Grande novamente largo em uma área de formações
rochosas muito interessantes. Como estamos com um engenheiro de Minas e um
expedicionário com muito conhecimento em geologia ficamos com várias
explicações para justificar o que nossos olhos não cansam apreciar. Para
registro o Ilhan comentou que após 57 anos de vida valeu a pena a viagem da
Turquia para testemunhar o que estava vendo. Chegou até a se emocionar. Neste trecho passamos por duas meninas que faziam a rota de bicicleta. Muita coragem
Saímos da província de Mendoza e
entramos na de Neuquem e o rípio ficou para trás e a chuva também e o asfalto chegou. Já passava
um pouco de meio dia e tínhamos andado cerca de 200 knm e era hora de um lanche
e também de abastecer. Chegando em Barrancas não identificamos um primeiro
posto mais não nos preocupamos pois na cidade havia outro. Entramos na cidade e
nada. Paramos em um kiosco para um pipi stop e seguimos mais 30 km para Buta
Ranquil onde iriamos abastecer principalmente os carros a gasolina. Lá chegamos
e o posto estava desativado. Próxima opção, Choz Malal, estava a mais de 80 km
e para lá nos fomos. Muitos vulcões, alguns ainda com gelo, montanhas nos mais
variados formatos e seguimos nos até a chegada já por volta das 14 horas. Lá
chegando um fila imensa de dobrar o quarteirão quase nos fez desaminar mais a
necessidade e prudência falaram mais forte. Os carros a gasolina que estavam
com autonomia reduzida abasteceram enquanto aproveitávamos as instalações do
posto que é da ACA(Automóvel Clube Argentino) para o tão esperando lanche.
Dai em diante faltavam pouco mais
de 200 km até Zapala, tudo em estrada asfaltada, tendo como destaque o marco que sinaliza a metade da Ruta 40, que fizemos sem nenhuma
anormalidade. Em Las Lajas, a cerca de 50 km de Zapala, abastecemos todos para
evitar tumulto e confusão na saída de amanhã. Passamos também um combustível do tambor do Sylvio para o próprio carro.
A cidade é agradável e não esta
fazendo muito frio e também não esta ventando. Jantamos em um restaurante próximo
e outros no próprio hotel ficando todos satisfeitos.