segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

3º DIA SÃO BORJA - SAN FRANCISCO (RA)


Café da manhã simples no Executivo Park, na avaliação final o hotel tem baixo custo benefício pois o preço é alto em relação ao que oferece (R$ 269,00). Tem um boa localização ao trevo das BR’s e um bom atendimento por parte dos funcionários, porem as instalações deixam a desejar, com cheiro de mofo nos quartos com carpete e banheiros bem antigos, sem tapete e com box vazando. Alguns quartos já estão com piso frio e espero que seja uma nova opção para os demais quartos.
Conforme o pessoal ia ficando pronto largava para abastecer e seguir para o complexo aduaneiro para fazer o cambio de Reais para Pesos Argentinos ( 1 = 4 ) e realizar os tramites burocráticos. Gastamos mais tempo no cambio do que na imigração, muito rápida e pratica nos boxes e também o ingresso dos veículos. Não é necessária fazer a saída do Brasil, faz-se somente a entrada na Argentina. Para registro logo na saída do Complexo Aduaneiro um peaje (pedágio) com o estratosférico valor de R$ 50,00, que podem ser pagos em Reais. A estrada tem 13 km de extensão e só entendo este valor como sendo o necessário para cobrir os custos do complexo.
Enfim fomos para a estrada e logo nos primeiros 20 km a primeira barreira policial. Cumprimos na risca a padronização para o comboio e o resultado foi altamente satisfatório. Passamos sem nenhum óbice. Ainda passaríamos pelo controle fitossanitário, ao custo de 10 pesos um produto químico e jogado por baixo do carro. Esta aplicação tem validade de 24 horas. Em outros dois momentos fomos novamente parados por controles policiais mais também passamos incólumes, inclusive em um muito conhecido pelos viajantes próximo a Sauce de Luna.
No primeiro trecho de São Borja a Paso de Los Libres a estrada estava ótima e pouco movimentada e o que nos chamou a atenção eram as grandes áreas alagadas por causa das fortes chuvas na região. No trevo de Paso de los libres fizemos a primeira parada para lanche e abastecimento. No primeiro posto não tinha S11 e fui no YPF ao lado ( Euro 10 a 15,15 pesos). Seguimos pela RN14 duplicada e com excelente sinalização, passando por área alagadas que chamavam a atenção quando a chuva chegou de jeito, com muita intensidade. Redução de veloc do comboio e vamos em frente acessando então a RP127. Se para a 14 todos eram só elogios na 127 esburacada e alagada as emoções estava só começando. A chuva aumentava e diminuía mais não dava trégua até que o Sylvio reclamou que o carro estava com um barulho estranho. Paramos mais nada foi constatado. Na volta a pista como o acostamento não era pavimentado algumas escorregadelas foram observadas. Em seguida o Bó acha que esta com algum problema no pneu e paramos novamente agora em uma pequena localidade (Los Conquistadores). Mais uma vez nada observado. Conclusão, demos de rodar quase 2000 km em estradas boas com asfalto liso ao trafegar em uma estrada de concreto, com buracos e remendos com asfalto, cheia de juntas de dilatação a estranheza foi total.
Seguimos em frente até a localidade de Federal onde fizemos uma parada no posto BR. Propaganda enganos pois nos cartazes na estrada oferecem muita coisa pais não tinha lanchonete, o minimercado era uma prateleira com biscoito e  uma geladeira. Chegamos na troca de turno e não tinha ninguém para atender e receber os abastecimentos. Só salvou o banheiro limpo que ficou com uma bela fila.
Seguimos agora para Paraná onde pegaríamos o tunel que passa sob o Rio Paraguai e nos leva a Santa Fé. A estrada melhorou mais a chuva veio com força exigindo pericia dos off roaders. Algumas baterias de rádio acabando atrapalhando a comunicação em um comboio bem longo e espaçado. Fomos nos entendendo com o Chapéu escoltando o Romulo e depois solucionando uma pane na Hilux do Fanara, coisa rápida no engate do 4x4. Chegando em Paraná parada para lanche e abastecimento dos carros a gasolina que tem no geral uma menor autonomia do que os a diesel.
Saimos com o tempo mais uma vez trazendo nuvens negras para o percurso, pedágio de 15 pesos no túnel  e depois de cruzar seus 2400 mts a sair no lado de Santa Fé um diluvio nos esperava. Continuamos em veloc reduzida com muita água na pista e na hora de pegar a saída do contorno passei do ponto tendo que seguir pela alternativa que circundava a cidade. Fizemos o trecho sem atropelos, inclusive o trecho na localidade de São Tomé com muitos sinais. Nesta hora o rádio é uma segurança. Aproveitei também para testar minha luz de sinalização que foi aprovada pois era vista até pelo décimo terceiro carro do comboio com a chuva não dando trégua.
Passado o sufoco faltavam 120 km por uma autoestrada com pista dupla que tiramos de letra. Na chegada a San Francisco passei reto novamente mais acessamos a cidade por uma entrada alternativa. Abastecimento dos carros para adiantar o dia seguinte e chegada ao Hotel Libertador em uma San Francisco sob aguas inclusive com ruas interditadas. Instalados no hotel carros no estacionamento o pessoal se dividiu para o jantar.
Resumo do dia: 745 km rodados de 07:45 no Brasil até a chegada as 19:40 no horário da Argentina.

Até mais