sexta-feira, 15 de agosto de 2014

1º DIA - NITERÓI - DIAMANTINA

Depois de uma noite de pouco sono, devido a ansiedade pela partida próxima, as 04:20 horas já estava de pé para os preparativos finais. Geladeira com os refrigerantes e mala de roupas prontas e com tudo embarcado as 05:00 saio de casa para o ponto de encontro. Ainda escuro vou seguindo já na escuta da frequência PY e já no centro da cidade escuto alguns companheiros fazendo as chamadas iniciais. Contato feito, forte e claro na fonia, e estamos todos prontos para a saida as 05:30. Estamos em 9 carros pois encontraremos ainda o Alcyr que vem de Casimiro de Abreu e o Weber que ira direto de Poços de Caldas para Diamantina.
Ponte Rio-Niterói já bastante movimentada e sob um chuva fina seguimos sem problemas. Já na Rio - Petrópolis  o Lucio faz contato com o Alcyr e ele informa que esta em Rio Bonito e que depois pega o comboio na primeira parada programada que seria em Três Rios. Tocamos em frente e depois da serra, que estava com bastante nevoeiro, o tempo melhora a partir de Itaipava e o comboio desenvolve bem. Paramos no Posto Trevo para um rápido café da manhã por volta das 07:15  e com novo contato com o Alcyr percebemos que não seria nesta parada que ele nos alcançaria. Passando por Petrópolis batizamos de Japironga o acessório desenvolvido e manufaturado pelo Cláudio para levar todo o material necessário em seu Tracker Seguimos então em frente com um bom desenvolvimento e próximos a Santos Dumont(MG) o Cláudio (Vitara) nos informa que esta com um problema no carro e que já em contato com a Concessionária Suzuki de Belo Horizonte ira seguir direto para tentar sanar o problema a tempo de ainda seguir para Diamantina. Mais tarde ele nos informa a impossibilidade do reparo em BH e retorna para Niterói para  ser atendido na Yuki, de onde voltaria para se reintegrar ao grupo. No momento em que escrevo tenho a informação de que ele tentará chegar a Dianópolis no sábado e nos encontrar lá.
Paramos para um rápido lanche pouco antes de Conselheiro Lafaiete  mais não abastecemos porque o posto não tinha o diesel S10. Nesta parada o Alcyr e a Irene se integram ao comboio e vamos em frente. A BR040 neste trecho esta com algumas obras de recapeamento e por vezes nos atrasam um pouco, embora os estado geral da estrada esteja regular. Na chegada a BH rápida para para reabastecimento geral e logo estavamos de volta a estrada para um trecho que nos causava preocupação, que era a travessia da cidade de Belo Horizonte pois não tinha ideia de como estaria o transito local. Pois bem o transito foi o menor de todos os problemas pois as vias estavam livres e com boa sinalização, exceto por um pequeno desvio pouco depois da Pampulha. O que realmente nos atrasou um pouco foi o fato do Alcyr ter perdido uma saída e se desgarrado do comboio, fala radia daqui e de lá e ele esta quase se engajando novamente quando mais uma vez perde a referência  e agora não temos mais como ajudar pelo rádio. Seguimos ainda em baixa velocidade tentando dar uma ajuda mais a solução final é que ele vai se virar para nos encontrar novamente a frente. É o acontece pouco depois de Lagoa Santa quando paramos para o almoço no restaurante Parada de Serra onde almoçamos uma gostosa comida mineira (tutu, carne de porco e etc), preparada rapidamente para não nos atrasar.
Passava um pouco das 15:00 horas quando voltamos a estrada e logos passamos pela Serra do Cipo e seguimos em direção a Conceição do Mato Dentro pela bela estrada no altos dos seus 1380 metros de altura, com um frio que não deixava a janela ficar aberta. Boas fotos e de Conceição para Serro a estrada continua de terra porem sempre molhada para não fazer poeira e permitindo assim um rápido deslocamento do comboio. Já estamos no final do dia e uma solicitação para o pipi stop acontece e achamos um bar de beira de estrada que nos atendeu perfeitamente. Já no trecho final bem próximo a Serro a estrada fica com muita poeira e co a noite que já chegou o pessoal tem que se virar para conseguir enxergar o caminho. Estamos na estrada Real e seus marcos vão se sucedendo e para manter a programação prosseguimos para Três Barras, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. Até Milho Verde o asfalto ja chegou e a atração fica sendo a bela Igreja e o Rio Jequitinhonha em Três Barras. Prosseguimos já pela estrada de terra com alguma dificuldade devido a muitas pedras, pelo noite fechada e com muita poeira, que para os verdadeiros amantes do off road nada mais é do fechar o dia com chave de ouro. Em São Gonçalo um rápida passagem pela igreja e depois mais uma vez pelo Rio Jequitinhonha, em uma ponte antiga que é foto de cartão postal, quando passada durante o dia.
Finalmente passando pouco das 20:00 chegamos a Diamantina e com algumas pegadinhas do GPS achamos logo a Pousada Vale do Garimpeiro que nos atendeu bem, dentro das expectativas e necessidades. Saimos para um rápido jantar e retornamos para uma merecida noite de sono.
Rodamos no dia pouco mais de 750 km em 14:30 horas de jornada.