quinta-feira, 15 de novembro de 2012

DIA 14 NOV - POUSADA CABURÉ - CORUMBÁ

Largada marcada para as 07:30 da manhã mais logo cedo já era grande a movimentação para arrumar os carros. Calor, quarto apertado, pererecas e etc, tudo era motivo pára chegar logo a Curva do Leque. Café da manhã na mesa, matula embarcada no carro e contas pagas lá vamos nós para o primeiro trecho do deslocamento. Não consegui mapas de estradas nem identifica-las no Google, portando o serviço do guia, Sr José seria essencial para chegar ao destino. Em linha reta seriam 122 km e pelas trilhas o estimado serim 180 km. Comboio andando os primeiros km são desaminadores em relação ao avanço no deslocamento pois depois de quase 12 km rodados só tinhamos reduzido a distancia para 119 km. Mantida a proporção teriamos que andar quase 400 km para chegar a Estrada Parque. A paisagem belissíma com os já tradicionais porco montero, veados e capivaras, Jacaré e Tuiuiu estavam mais raros mais marcaram presença, sendo que conforme iamos avançando a os passaros ficavam mais frequentes e logo percebemos o porque. Estavamos chegando uma uma area com bastante alagamentos, nada profundo pois uma das caracteristicas do pantanal é a baixa profundidade média de suas aguas, Continuamos pelas trilhas marcadas mais volta e meia ficavam submersas e a viagem mais gostosa. Alguns dispensaram o 4x4 para serem mais exigidos, outros mergulhavam fundo, produzindo otimas imagens pois tinha camera interna, camera presa no teto voltada para frente e até camera voltada para tras. Cobertura total. Em alguns trecho usei a reduzida só para aumentar a segurança porem as passagens fora tranquilas embora por pelo menos duas vezes tenha tomado um banho pois tinha deixado a janela aberta. Aqui no pantanal a orientação é manter a trilha marcada mesmo quando esta submersa pois ela fica ainda firme. Andamos cerca de 20 a 30 km alternando trechos secos com alagados e as fazendas e suas inumeras porteiras se sucedendo, vamos prosseguindo e passamos por baias, locais permanentemente alagados e com os animais mais presentes. Percebo que existem varias trilhas que de uma maneira geral se encontram mais a frente e que as que normalmente alagam primeiro são as mais curtas, A  média de velocidade estava bem baixa, coisa de 22 km por hora e embora a brincadira estivesse muito legal precisavamos andar um pouco mais rápido e aproveitando as oportunidades  nas baixadas e vazantes iamos acelerando fundo.
Nesta batida para rápido para um pipi stop em uma area de mata e nos preparamos para achar um local para almoçar a matula vinda da Pousada Caburé. Faltando cerca de 40 km em linha reta para a curva do Leque, na estrada Parque, passamos pela ultima porteira e o guia nos indicava que a area estava muito seca, não sendo prevista a passagem por mais alagadiços e então decidi puxar direto sem fazer aq parada para o almoço. O bioma pantanal realmente é muito frágil pois o solo é pura areia e por muitas vezes vemos as arvores maiores ao chão com suas raizes mostrando  pouca profundidade e sim um desenvolvimento superficial. A trilha onde o gado passa com mais intensidade é um areião só e podemos imaginar que daqui a um tempo, que não sei precisar, o pantanal tem muita chance de virar um enorme deserto. As condições climáticas também conspiram contra pois a cheia do inicio do ano não foi grande e as chuvas de agora estão demorando para chegar. Continuamos a acelerar e chegamos a um corredor, passagem de gado entre as várias fazendas com cerca de 50 metros de largura, cercadas nos dois lados, de forma que o gado possa ser movimentado de um lado para outro sem entrar em todas nas fazendas. O piso no corredor é muito castigado e com pouca vegetação, sobrando muita areia para todos acelerarem fundo com os carros saindo para todo o lado. A brincadeira estava boa mais acabou quando chegamos a um aterro, onde a estra fica em um nivel superior para resistir as cheias e dar passagem na maior parte do tempo. Do aterro a curva do Leque e atão esperada cerveja gelada eram só 5 km e estvamos com tudo para chegarmos pouco depois das 13:00 horas, duas antes do planejado. Como nada é perfeito o Felipe fura o pneu, ficando o Chapeu para ajuda-lo. Chegamos então finalmente a parada para almoço, pipi stop e bebida gelada em um local com razoavel apoio, o bar do Qué Qué, mais com muito calor.
Ficamos cerca de uma hora parados mai chegou a hora de prosseguirmos, agora pela estrada parque que esta toda nivelada com uma escoria de minério, que torna o deslocamento bastante desgastante. As pontes vão se sucedendo mais a saca presente afasta os animais, pois não vemos nenhum jacaré ate Porto Manga onde pegaremos a balsa para cruzar o Paraguai. Atravessamos em duas viagens e aproveitamnos um bar para tomar sorvete ou beber alguma coisa gelada enquanto a segunda turma não chegava. Passava pouca das 15:30 horas quando partimos para o trecho final até Corumbá. A pista melhora e as pontes vão se sucedendo até a saida para Albuquerque e inicio da subida da serra. Nesta subida o carro de Seu Carlos acende a luz de baixo nível de combustivel e o Chapeu com seu otimismo habitual informa que é uma ótima oportunidade de saber o tamanho correto do tanque quando do abastecimento em Corumbá. Seguimos em frente agora já no asfalta passando pela saída para Ladário e o Pórtico de Corumbá parando em um posto BR para abastecimento e calibragem geral dos pneus. Só para registro o carro de seu Carlos com um tanque de 70 litros abasteceu com 70 litros. Chegou só no cheiro de combustível. Já eram cinco da tarde quando chegamos ao Hotel Nacional para o merecido descanso. Tudo certo para a noirte esta programada uma ida a Peixaria Ceará para jantar o tradicinal Pintado a Urucu.
Resumo do dia: Andamos 231 km sendo 155 da pousada até a curva do Leque
O  abastecimento na pousada para os carros diesel não foi compulsório mais essencial para a tranquilidade em todo o trecho.