segunda-feira, 10 de setembro de 2012

22º DIA CAMPO MOURÃO - NITERÓI

Alvorada as 05:00 hs da manhã para tomar café as 06:00 hs e sair para o pouco mais de 1200 km que nos separavam do destino final, Niterói. Um bom café da manhã - E Brasil bom! Lá vamos nos para um abastecimento e já para estrada. Passamos Maringá, Londrina, Cornélio Procópio e já próximo a Ourinhos na saida de uma curva com faixa dupla no piso uma picape a minha frente diminui bruscamente a velocidade e eu, que me prepara para ultrapassa la vejo alguns carros parados no acostamento e policiais na pista. Não ultrapasso mais ao chegar aos policiais eles mandam encostar todo o comboio, agora com quatro carros somente. Fazem a abordagem com educação e dizem que eu não podia ultrapassar ali, respondo que não ultrapassei  ninguém. Chega outro policial e diz então que eu fui na contra mão, respondo que coloquei o carro na faixa dupla devido a brusca diminuição de velocidade do carro a minha frente. Verificação de documentos, pediu para abrir a tampa traseira e solicitou que eu o acompanhasse para lavrar a multa. Todos os outros carros do comboio já haviam sidos liberados e o policial decide me liberar também mandando ter mais cuidado. Agradeci e saída rápida para reincorporar o comboio e seguir até o Graal de Ourinhos onde fariamos nossa primeira parada já com cerca de 350 km rodados. Eram 11:00 horas da manhã e o almoço já estava saindo e alguns aproveitaram a oportunidade rapidamente. De volta a estrada seguimos pelo contorno de Ourinhos e depois pegamos a Castelo Branco até perto de Pardinho onde paramos para um pipi stop no Rodoserv. Estava tão cheio que só deu para o pipi mesmo. Seguindo pela Castelo, próximo a Boituva a estrada para, com  um congestionamento bem grande, e olhe que estavamos a 100 Km de São Paulo. Consulta rápida ao mapa de papel, ao gps e saída pela direita para um retorno para Boituva e seguir pela SP-300 em direção a Porto Feliz e  ITU. Passamos por Porto Feliz, contornamos ITU e seguimos em direção a Jundiaí. Pista dupla sem maiores movimentos e apos passar por Jundiaí seguimos em direção a Caxambu (paulista), onde paramos para abastecer e lanchar. Já tinhamos andando 720 km no dia e já se aproximava da 17:00 horas.
Pé na estrada e passamos por Jarinu de onde pegamos um acesso a rodovia D Pedro, onde ingressamos a cerca de 14 km de Atibaia. Velocidade de cruzeiro, controle no giro do motor para fazer o combustivel render e lá vamos nos. Mais pedágios, não da nem para contar, e já na Carvalho Pinto chega a noite que não atrapalha pois as estradas estão bem sinalizadas. Taubaté e ingressamos na Dutra, o gps indica  para 22:00 hora a chegada em Niterói e fazemos a última parada no Graaal Clube dos 500 em Guaratinguetá. Jantar leve e rápido e vamos nos para o trecho final, que fizemos sem maiores problemas pois o transito estava pesado na pista para São Paulo, já para o Rio de Janeiro estava tranquilo. Na descida da Serra das Araras uma perda de tempo em relação a mudança de média do gps e a chegada em Niteroí fica para as 22:30 horas. Baixada movimentada sem retenções, Linha Vermelha sem grande movimento e o comboio se separa mais uma vez, pois deixarei o Paulo na rodoviária para que pegue um taxi para Jacarepaguá. Despedidas via rádio e todos estão contentes não só pela expedição estar chegando ao fim com todos os abjetivos alcançados com também por estar de regresso as suas casas. Na rodoviária um tumulto só com o transito de onibus, taxis e carros, que é resolvido com a utilização da propriedade off road do carro.
Ainda escuto por rádio o Jorge falando com o Lúcio em Icaraí e já na Ponte Rio Niterói faço meu ultimo contato com o Décio lá em São Francisco.
As 23:00 chego em casa, cansado mais inteiramente realizado, com a certeza de ter contribuído para que a Expedição Biomas da America do Sul se realizasse sem nenhum contratempo mais serio e integrando as pessoas envolvidas. Foram 22 dias de viagem, por 4 países com suas culturas e peculiaridades, onde desfrutamos não só da visão turística como também o dia a dia local. Eu que rodei 12.049 km , sendo que cerca de 700 deste foram extras no deslocamento a Rio Branco.

Agradeço a colaboração de todos participantes e daqueles que em maior ou menor grau me ajudaram não só na parte do planejamento como na condução da expedição.

Breve postarei mais fotos apenas com as legendas para não encher a paciência dos leitores.

21º DIA PASO DA PÁTRIA - CAMPO MOURÃO

Acordamos cedo em Paso da Patria, pequeno balneário argentina as margens do Rio Parana. Alguns caminharam pela margens do rio, que é bem largo na localidade e com o nascer do sol era um bom cenario para fotos. Algum movimento de pescadores saindo em pequenos barcos, tudo na tranquilidade do interior.
O café da manhã no hotel seguiu as características do hotéis argentinos. É bem simples, nem lembrando de longe os hotéis do Brasil, seja em que cidade for. Um pão doce bem fresquinho foi o destaque. Pagamos os ARS 122,00 por pessoa e caimos na estrada com o destino inicial para Foz do Iguaçu. A expedição já esta na sua terceira fase planejada e a meta agora é cobrir os quilometros para a volta para a casa, deixando os passeios para outra oportunidade. Fizemos uma reunião e deixamos todos a vontade para aproveitar da melhor maneira o seu tempo disponivel, ficando então decidido que iriamos todos juntos até Porto Iguaçu (AR) e que lá chegando eu/Cristina/Paulo, Décio/Edson, Lucio/Ataide/Gloria e Jorge/Mª Clara avaliariamos a condição de seguir mais para a frente e o André/Thais, João/Rosalice e Sidney/Kátia ficariam para passear e fazer algumas compras.
Com pouco mais de 600 km pela frente, seguimos pela Ruta 12 que estava sem grande movimentação, permitindo uma boa média de velocidade. Passamos ao largo de uma área importante na nossa história por ter relação com a Guerra do Paraguai, e os nomes das localidades vão nos chamando a atenção. Até por Tuyuti passamos. Mais uma vez o gps queria nos pregar uma peça pois insistia em não reconhecer um trecho da estrada, fazendo um contorno que aumentava o caminho em 80 km. Ficamos atento e mantendo a RN-12 seguimos sem problemas, até a entrada da Província de Missiones onde fomos parados por um controle policial. Mais uma vez o fatos dos 7 carros estarem bem próximos, faróis acessos e atentos impressionou os policiais que sem maiores demoras nos mandaram seguir. Já tinhamos parada para o pipi stop em Ituazingó e quem tinha pesos para gastar ainda abasteceu, com o preço do diesel acima de R$ 3,00 por litro. Passamos Posadas e o transito fica um pouco mais intenso e pelo lado esquerdo grandes espaços alagados pelo lago da  Hidrelétrica de Yaceretá. Paramos em San Inácio, local das Missiones argentinas, para um rápido lanche e o grupo decidiu prosseguir em direção a Porto Iguaçu. Raspe geral nos pesos argentinos para pagar o lanche e lá vamos nos para os últimos 240 km até a fronteira com o Brasil. A estrada tem muito sobe e desce em retas e a terceira trocha (faixa) ajuda bastante nas ultrapassagens. O tempo fica um pouco nublado mais a chuva não chegou. Andando com o ritmo forte, na faixa dos 3200 giros o consumo dos Mitsubishi aumentam um bocado em relação aos Troller e Toyota, bem mais econômicos, e como não tinha mais peso para gastar encostei em um posto e usei a minha reserva, comprada no Brasil a R$ 1,90, para ter combustivel para chegar ao Brasil.
Já passava um pouca das 16:30 quando chegamos a Porto Iguaçu e o comboio parou para as despedidas finais. Um grupo foi procurar o hotel para ficar o os demais seguiram para a fronteira. No lado argentina passamos por boxes em um atendimento drive-thru muito rápido e no lado brasileiro passamos apenas pela Polícia Federal para dar entrada e entregar o controle que recebemos lá em Assis Brasil (AC) a quase 15 dias atras. A ficha caiu e sentimos como é bom passear e melhor ainda voltar ao Brasil. Paramos no posto para abastecimento a R$ 2,09, até que enfim combustivel barato, e fazer um lanche pois ainda queriamos ganhar algums quilometros para ajudar no planejamento do que iriamos fazer no dia seguinte. Que beleza, pagamos tudo em REAL e já para a estrada, inicialmente pela BR-277 em direção a Cascavel. Pista dupla e lá vamos nós tentando chegar o mais longe possível. Muitas obras, trecho com pista simples passamos por Cascavel e seguimos agora pela BR-369 para Maringá. A estimada estava para depois da 22:00 horas e nas proximidades de Campo Mourão decidimos fazer a parada, pois teriamos tempo para nos instalar, jantar e descansar um pouco mais para o dia seguinte. Selecionamos o Campo Palace Hotel, e seguimos as indicações passando por uma cidade bem agradavel e com bastante movimento na sua parte central.
Hotel com garagem, quartos a R$ 100,00 por casal e por lá ficamos. Jantamos um genuína comida brasileira, arroz, feijão, batata cozida, ovo, polenta, carne cozida e um bife na chapa por R$ 9,00. E Brasil bom.