quinta-feira, 30 de agosto de 2012

12º DIA PUNO

Vida de turista não é fácil. As sete da matina o onibus que iria nos levar ao porto para o passeio as ilhas do Lago Titicaca já estava encostado no hotel. Teve gente que preferiu descansar, outros sentindo um pouco os efeitos da altitude, alguns já haviam feito o passeio anteriormente e o Evanilson ficou para dar uma geral no carro do Roberto. Fomos em 19 para o passeio.
No porto muito movimento, com diversas embarcações saindo repletas de turistas das mais váriadas partes do mundo. Com o guia dando uma explicação inicial chemaos as Ilhas Flutuantes de Uros, feitas de Totora, uma vegetação abundante na região, principalmente na Baia de Puno, um dos nomes das áreas do enorme lago. Chegamos a ilha e aportamos na ilha do Peixe Grande, evidente que tem um nome regional mais já esqueci. O povo que habita as "Islas" são de origem Aymara e nos recebem com cumprimentos em sua lingua nativa. Sentamos da praça central da ilha e uma explanação detalhada nos é passado pelo nosso guia acompanhado de dois moradores da ilha. Depois somos gentilmente convidados a conhecer as casas das familias residentes em cada ilha, normalmente  não mais do que 6 a 7 familias. Conhecemos a casa e ao final nos são oferecidas peças de artesanato a um preço bem caro. Toda aquela gentileza tem um preço final. Alguns tiram fotos com as vestimentas nativas e outros passeiam em uma embarcação feita do proprio material das ilhas flutuantes (totora).
Embarcamos novamente para um travessia de cerca de duas horas e meia ate a Isla de Taquile, onde seria servido o almoço. No inicio muitas fotos e conversas, com o pessoal se dividindo entre a cabine e o terraço do barco. Com o tempo e o frio foi todo mundo se encolhendo na cabine ou na parte traseira da embarcação onde batia um solzinho e por vezes ficava protegida do vento. Já bem próximos o guia nos passa as informações a respeito do almoço e aí vem a surpresa. Seria necessária uma caminhada de cerca de 300 metros ladeira acima, ate a Plaza da Isla, onde ficava o restaurante. Teve gente que quase desistiu de almoçar. Bem, desembarcamos e começamos uma subida bem lennnnnnta pelo caminho de pedra para chegar a plaza. Depois de cerca de 45 minutos, ou talvez um pouco mais, TODOS chegaram lá em cima. Fotos muitos belas do Lago Titicaca com um azul impressionante de suas aguas, neste trecho ainda sem poluição, ao longe a Cordilheira dos Andes com seus picos nevados com mais de 6000 metros de altura também eram alvos de muitas fotos.. Recuperamos o folego e fomos ao almoço onde a maioria pediu Truchas (Truta) que estava bem saborosa. Uma Cusquenã a temperatura ambiente, coca cola idem e lá vamos nos a assitir mais uma explanação do guia sobre a vida na ilha.
Descemos com mais tranquilidade e embarcamos para a volta a Puno. Como não havia novidade para novas fotos no caminho e o vento frio estava de rachar, o jeito foi ficar pela cabine mesmo e relaxar (dormir). Teve gente que achou a volta rápida.
Em Puno a maioria preferiu ficar na cidade e conhecer a Plaza D'Armas com sua bela Catedral e os prédios publicos. Cambio de moeda, jantar e voltamos de taxi para o Hotel José Antonio, que fica as margens do lago mais um pouco afastado da cidade.
Quando ao Evanilson, ele foi a cidade e consegui o material para fazer o serviço no carro. Amanhã veremos o resultado.