domingo, 26 de agosto de 2012

7° DIA RIO BRANCO - PORTO MALDONADO (PE)

Bem cedo estávamos prontos para a saída, na avaliação dos hotéis alguns registros: No Inácio Palace os quartos mais baratos são bem antigos, já os mais novos ficam na faixa de R$ 200,00 para o casal. A Internet é bem fraca mais o café da manhã, que é servido em outro hotel é muito bom. Já quem ficou no Hotel do Papai ficou mais satisfeito, com a ressalva de que o hotel não dispõe de garagem fechada.
Pé na estrada e as 08:40 já passávamos por Capixaba, cidade a 84 km de Rio Branco e bem próximo a divisa com a Bolívia. A estrada estava vazia e de maneira geral em boas condições, apenas com uns poucos buracos que nos faz dirigir com maior atenção. O visual continua com as inúmeras fazendas de gado, porem bem melhor cuidadas, com bastante gado no pasto. Vez por outra uma cultura de seringueiras que pelas informações obtidas não estão em produção.
Por volta de 10:20 chegamos a Brasiléia de onde cruzamos a ponte para Eptaciolândia, ainda no Brasil porem com a fronteira boliviana e a cidade de Cobija influenciando o dia da cidade com muito movimento de pessoas e mercadorias. O diesel fica cada vez mais caro e pagamos aqui o preço de R$ 2,65 por litro. Em Assis Brasil será R$ 2,80. Não achamos um local com boas possibilidades de apoio, os postos de abastecimento estão com instalações novas porem a loja de conveniência funciona mais como um pequeno mercado, sem maiores opções de alimentação.
Seguimos em frente e as placas indicando a Rodovia do Pacífico e as distancias para as cidades peruanas já vão aparecendo, as fazendas de gado ainda continuam a nos acompanhar porem em estruturas bem mais simples, alem de inúmeras placas indicando os acessos aos ramais, que são as diversas glebas de exploração e ocupação. Já bem próximo a Assis Brasil chegamos a um trecho que ainda apresenta alguma vegetação nativa, porem deve ser por pouco tempo pois algumas pessoas já estão se instalando e a primeira medida e limpar a área. Não vejo outra alternativa para eles.
Com cerca de 350 km rodados eis que aparece no centro da estrada a instalação da aduana brasileira. Paramos para pedir alguma informação e cumprir os tramites administrativos  necessários que de certa forma acorreu rapidamente.
Neste ponto a expedição prazerosa para mim vira um problema sem tamanho pois o passaporte havia vencido a pouco tempo e não percebi. Não teve jeito e não irei arriscar o passeio de 24 pessoas pelo erro de um. Conversamos e a alternativa foi o grupo prosseguir com o planejado e eu retornarei a Rio Branco para resolver o problema da documentação, em seguida irei ao encontro do grupo na cidade que estiverem.
Recebi poucas informações sobre o deslocamento de Assis Brasil para Porto Maldonado porem sei que o tramite na imigração e entrada de veículos foi tranqüilo, em seguida, logo na saída da cidade o policia nacional peruana parou o grupo e fez algumas exigências que não puderam comprovar a sua legalidade e ai........ Comento quando sairmos de lá.
É isso.














 

6° DIA PORTO VELHO - RIO BRANCO

Depois de um bom descanso no Hotel Comprade, as margens da BR, que dispõe de restaurante e boas instalações, tratamos de abastecer os carros e as geledeiras e caimos na estrada para vencer os pouco mais de 500 km que nos separavam de Rio Branco, já no Estado do Acre. Resolvemos antecipar um pouca a saida devido a informação que a trevessia de balsa do Rio Abunã poderia ser demorada, fato que não se confirmou.
No inicio as obras do entorno de Porto Velho atrapalharam um pouco a manutenção da integridade do comboio, porem com o bom funcionamento das comunicações tudo foi superado. Nos afastando da cidade passamos por um dos presídios federais implantados recentemente e vamos atropelando os muitos quilometros que ainda teriamos pela frente. A estrada não estava com muito movimento e conseguimos uma boa média. Quanto a paisagem o que conseguimos ver são algumas fazendas de gado e a mata em um horizonte ....
Passamos por poucas cidades, agora de menor porte, e nas proximidades de Jirau percebemos a movimentação devido as obras da hidrelétrica em construção. O movimento aumenta um pouco, a estrada em certos pontos esta sendo elevada para não sofrer com a inundação do lago e grandes áreas estão sendo limpas para evitar posterior danos as turbinas da usina.
Conforme vamos nos aproximando de Abunã a estrada vai fincando com mais buracos e embora haja um certo trabalho de conservação eles ainda não começaram a efetivamente tapar os buracos e com isso a média horária tem caído um pouco. Como a propaganda ´[e a alma do negócio decidimos para em uma pequena lanchonete, chamada Castelo, que tinha propaganda a mais de 100 km de distancia. Sem muitas opções nos atendeu sem problemas e depois vimos que não teríamos  outro lugar para parar.
Na chegada a Abunã uma rápida parada para fotos junto a uma locomotiva da ferrovia Madeira – Mamoré ao lado da estrada. No trecho Porto Velho – Abunã em algumas pontes vemos ao lado a ponte ferroviária abandonada. De Abunã, localidade muito pequena, seguimos por mais poucos quilômetros até a travessia de balsa. Chegamos em boa hora e pagamos a travessia, R$ 20,00 por picape, e embarcamos logo e com a lotação esgotada começamos a travessia, encerrada cerca de 30 minutos depois.
Aproveitei a oportunidade para pedir informações sobre a estrada e local para um lanche e o motorista da Real Norte deu a dica da rodoviária de Vista Alegre do Abunã como o melhor ponto de parada e disse que a estrada estava boa até Rio Branco. Ele acertou na parada, que embora simples, permitiu um almoço leve com peixe, frango e acompanhamentos. Já quanto a estrada os buracos continuaram até Rio Branco fazendo com que o comboio por vezes se alongasse muito.
Por volta das 15:30 horas já estávamos chegando e um amigo do André nos esperava na entrada da cidade para nos guiar até o hotel, que havia sido reservado pelo grupo que chegou de avião para se incorporar a expedição. Alguma dificuldade em achar vaga a preços rezoáveis e uma parte fica no Inacio Hotel e outra parte no Hotel do Papai, bem próximos um do outro.
O tempo livre foi gasto na manutenção dos carros que precisavam de uma troca de óleo e que foi realizada na Rondobrás, em instalações conseguidas pelo amigo do André.
A noite uma confraternização com pessoal da cidade ocorreu em um restaurante onde a picanha a modo foi o carro chefe.
Amanhã atravessamos a fronteira para o início da segunda fase da expedição.