Bem cedo estávamos prontos para a
saída, na avaliação dos hotéis alguns registros: No Inácio Palace os quartos
mais baratos são bem antigos, já os mais novos ficam na faixa de R$ 200,00 para
o casal. A Internet é bem fraca mais o café da manhã, que é servido em outro
hotel é muito bom. Já quem ficou no Hotel do Papai ficou mais satisfeito, com a
ressalva de que o hotel não dispõe de garagem fechada.
Pé na estrada e as 08:40 já
passávamos por Capixaba, cidade a 84 km de Rio Branco e bem próximo a divisa
com a Bolívia. A estrada estava vazia e de maneira geral em boas condições,
apenas com uns poucos buracos que nos faz dirigir com maior atenção. O visual
continua com as inúmeras fazendas de gado, porem bem melhor cuidadas, com
bastante gado no pasto. Vez por outra uma cultura de seringueiras que pelas
informações obtidas não estão em produção.
Por volta de 10:20 chegamos a
Brasiléia de onde cruzamos a ponte para Eptaciolândia, ainda no Brasil porem
com a fronteira boliviana e a cidade de Cobija influenciando o dia da cidade
com muito movimento de pessoas e mercadorias. O diesel fica cada vez mais caro
e pagamos aqui o preço de R$ 2,65 por litro. Em Assis Brasil será R$ 2,80. Não
achamos um local com boas possibilidades de apoio, os postos de abastecimento
estão com instalações novas porem a loja de conveniência funciona mais como um
pequeno mercado, sem maiores opções de alimentação.
Seguimos em frente e as placas
indicando a Rodovia do Pacífico e as distancias para as cidades peruanas já vão
aparecendo, as fazendas de gado ainda continuam a nos acompanhar porem em
estruturas bem mais simples, alem de inúmeras placas indicando os acessos aos
ramais, que são as diversas glebas de exploração e ocupação. Já bem próximo a
Assis Brasil chegamos a um trecho que ainda apresenta alguma vegetação nativa,
porem deve ser por pouco tempo pois algumas pessoas já estão se instalando e a
primeira medida e limpar a área. Não vejo outra alternativa para eles.
Com cerca de 350 km rodados eis
que aparece no centro da estrada a instalação da aduana brasileira. Paramos
para pedir alguma informação e cumprir os tramites administrativos necessários que de certa forma acorreu
rapidamente.
Neste ponto a expedição prazerosa
para mim vira um problema sem tamanho pois o passaporte havia vencido a pouco
tempo e não percebi. Não teve jeito e não irei arriscar o passeio de 24 pessoas
pelo erro de um. Conversamos e a alternativa foi o grupo prosseguir com o
planejado e eu retornarei a Rio Branco para resolver o problema da
documentação, em seguida irei ao encontro do grupo na cidade que estiverem.
Recebi poucas informações sobre o
deslocamento de Assis Brasil para Porto Maldonado porem sei que o tramite na
imigração e entrada de veículos foi tranqüilo, em seguida, logo na saída da
cidade o policia nacional peruana parou o grupo e fez algumas exigências que
não puderam comprovar a sua legalidade e ai........ Comento quando sairmos de
lá.
É isso.
É isso.