domingo, 25 de novembro de 2012

DIA 16 NOV CORUMBÁ - BONITO

Logo cedo todos de pé e prontos para mais um trecho da expedição. O programado para o dia seriam poco mais de 300 km até Bonito só por estradas asfaltadas. Depois do bom café da manhã tivemos uma certa dificuldade em arrumar o comboio para a saída pois no final do dia anterior uma outra expedição, com 13 carros (Troller/TR4/Land) havia chegado lá das bandas do Taquari e entupido o estacionamento que alem de não ser muito grande já estava cheio de carros. Manobra daqui e dali seguimos para a BR 262 no sentido de Miranda. No trecho passei pala primeira vez pela bonita ponte sobre o Rio Paraguai. Pedágio de R$ 5,50 e lá fomos nós. A ponte é bem grande, pegando todo o trecho que a balsa fazia, mesmo antes de cruzar o Rio Paraguai. Algumas fotos e vamos em frente. Por estarmos ainda no período da seca e a estrada ter algum movimento não vimos muitos bichos. Alguns tuiuius e outros pássaros. Infelizmente o que marcou presença foi a quantidade de animais atropelados, entres eles jacarés e uma anta.
Chegamos a Miranda para a parada no Zero Grau, coincidentemente a parada estava com quatro ônibus da Andorinha mais embora cheio o atendimento não foi demorado. Ainda eram 09:30 da manhã e ninguém estava com fome.
Em Miranda o comboio se dividiu pois devido a compromissos profissionais tinha que estar no Rio de Janeiro já na segunda dia 19 e não me restou alternativa a não ser voltar rápido. O Luis assumiu a liderança e lá foram eles para Bonito. Aproveitamos para fazer alguns testes de comunicação com os PY e mais uma vez sucesso total com transmissão e recepção 100% mesmo a grandes distâncias.
No final da tarde passeio por Três Lagoas (MT) e perdendo uma hora por causa da mudança de fuso resolvi parar em Andradina (SP) onde fiquei no Hotel Savanah.










DIA 15 NOV - CORUMBÁ - LADÁRIO - BOLÍVIA

Depois  da beleza de passeio que foi o trecho da Pousada Caburé até Corumbá, o dia 15 estava reservado para descanso e passeios curtos no entorno de Corumbá. Não havia programação fixa e cada um aproveitou o dia de acordo com sua conveniência. O Felipe e patrícia logo cedo partiram para a Bolívia, onde inclusive resolveu a pane do pneu furado no dia anterior. Alguns ficaram pela piscina do hotel. Fátima foi ao Museu Pantaneiro, na praça da Independência, que achou um pouco mal cuidado. Eu, Luis, Jorge e Seu Carlos fomos a Ladário onde iria visitar o Esquadrão HU-4, organização que ajudei a organizar lá pelos idos de 1994/95, e que muito boas lembranças me trás. Lá chegando o Imediato me aguardava e nos recebeu com a tradicional fidalguia marinheira. Vimos as instalações, os helicópteros, as obras e não podia deixar de conferir os retratos e placas nas paredes. Tudo certo e continuamos a visita pelas unidades do 6º DN passando pelos canhões e pelos navios da Flotilha. A hora ia passando e retornamos para o almoço, não sem antes passar pelas casas que moramos nos 4 anos que passamos em Ladário.
Almoço no Espeto de Ouro e logo estávamos embarcados na van que nos levaria a Bolívia. O calor não dava trégua e mesmo no ar condicionado o calor incomodava. Passamos sem problema pela fronteira e comecei a reparar nas diferenças: Fizeram uma nova instalação para a Guarda na Bolívia, o comércio esta mais arrumado com muitas lojas e principalmente com  a construção de alguns prédios. Na avenida agora totalmente pavimentada encontramos a loja Miami House, agora não mais localizada no shoping. Paramos por algum tempo e poucas compras depois já estavámos a caminho da Zona Franca de Porto Aguirre. Por lá poucas modificações e também poucas lojas. Por continua a Casa China e mais duas lojas um pouco maiores do que as antigas, porem com os mesmos produtos. Olhamos mais do que compramos, inclusive porque hoje em dia já não faz mais grande diferença os preços entre a Bolívia e Brasil, principalmente para quem mora no Rio de Janeiro.
A noite saímos para procurar o Caldo de Piranha porém por ser feriado de 15 de novembro a maioria dos lugares estava fechado, inclusive o Restaurante Galpão. Cada um se virou por um lado e fomos nos recolher no hotel pois amanhã a partida será cedo para Bonito.









quinta-feira, 15 de novembro de 2012

DIA 14 NOV - POUSADA CABURÉ - CORUMBÁ

Largada marcada para as 07:30 da manhã mais logo cedo já era grande a movimentação para arrumar os carros. Calor, quarto apertado, pererecas e etc, tudo era motivo pára chegar logo a Curva do Leque. Café da manhã na mesa, matula embarcada no carro e contas pagas lá vamos nós para o primeiro trecho do deslocamento. Não consegui mapas de estradas nem identifica-las no Google, portando o serviço do guia, Sr José seria essencial para chegar ao destino. Em linha reta seriam 122 km e pelas trilhas o estimado serim 180 km. Comboio andando os primeiros km são desaminadores em relação ao avanço no deslocamento pois depois de quase 12 km rodados só tinhamos reduzido a distancia para 119 km. Mantida a proporção teriamos que andar quase 400 km para chegar a Estrada Parque. A paisagem belissíma com os já tradicionais porco montero, veados e capivaras, Jacaré e Tuiuiu estavam mais raros mais marcaram presença, sendo que conforme iamos avançando a os passaros ficavam mais frequentes e logo percebemos o porque. Estavamos chegando uma uma area com bastante alagamentos, nada profundo pois uma das caracteristicas do pantanal é a baixa profundidade média de suas aguas, Continuamos pelas trilhas marcadas mais volta e meia ficavam submersas e a viagem mais gostosa. Alguns dispensaram o 4x4 para serem mais exigidos, outros mergulhavam fundo, produzindo otimas imagens pois tinha camera interna, camera presa no teto voltada para frente e até camera voltada para tras. Cobertura total. Em alguns trecho usei a reduzida só para aumentar a segurança porem as passagens fora tranquilas embora por pelo menos duas vezes tenha tomado um banho pois tinha deixado a janela aberta. Aqui no pantanal a orientação é manter a trilha marcada mesmo quando esta submersa pois ela fica ainda firme. Andamos cerca de 20 a 30 km alternando trechos secos com alagados e as fazendas e suas inumeras porteiras se sucedendo, vamos prosseguindo e passamos por baias, locais permanentemente alagados e com os animais mais presentes. Percebo que existem varias trilhas que de uma maneira geral se encontram mais a frente e que as que normalmente alagam primeiro são as mais curtas, A  média de velocidade estava bem baixa, coisa de 22 km por hora e embora a brincadira estivesse muito legal precisavamos andar um pouco mais rápido e aproveitando as oportunidades  nas baixadas e vazantes iamos acelerando fundo.
Nesta batida para rápido para um pipi stop em uma area de mata e nos preparamos para achar um local para almoçar a matula vinda da Pousada Caburé. Faltando cerca de 40 km em linha reta para a curva do Leque, na estrada Parque, passamos pela ultima porteira e o guia nos indicava que a area estava muito seca, não sendo prevista a passagem por mais alagadiços e então decidi puxar direto sem fazer aq parada para o almoço. O bioma pantanal realmente é muito frágil pois o solo é pura areia e por muitas vezes vemos as arvores maiores ao chão com suas raizes mostrando  pouca profundidade e sim um desenvolvimento superficial. A trilha onde o gado passa com mais intensidade é um areião só e podemos imaginar que daqui a um tempo, que não sei precisar, o pantanal tem muita chance de virar um enorme deserto. As condições climáticas também conspiram contra pois a cheia do inicio do ano não foi grande e as chuvas de agora estão demorando para chegar. Continuamos a acelerar e chegamos a um corredor, passagem de gado entre as várias fazendas com cerca de 50 metros de largura, cercadas nos dois lados, de forma que o gado possa ser movimentado de um lado para outro sem entrar em todas nas fazendas. O piso no corredor é muito castigado e com pouca vegetação, sobrando muita areia para todos acelerarem fundo com os carros saindo para todo o lado. A brincadeira estava boa mais acabou quando chegamos a um aterro, onde a estra fica em um nivel superior para resistir as cheias e dar passagem na maior parte do tempo. Do aterro a curva do Leque e atão esperada cerveja gelada eram só 5 km e estvamos com tudo para chegarmos pouco depois das 13:00 horas, duas antes do planejado. Como nada é perfeito o Felipe fura o pneu, ficando o Chapeu para ajuda-lo. Chegamos então finalmente a parada para almoço, pipi stop e bebida gelada em um local com razoavel apoio, o bar do Qué Qué, mais com muito calor.
Ficamos cerca de uma hora parados mai chegou a hora de prosseguirmos, agora pela estrada parque que esta toda nivelada com uma escoria de minério, que torna o deslocamento bastante desgastante. As pontes vão se sucedendo mais a saca presente afasta os animais, pois não vemos nenhum jacaré ate Porto Manga onde pegaremos a balsa para cruzar o Paraguai. Atravessamos em duas viagens e aproveitamnos um bar para tomar sorvete ou beber alguma coisa gelada enquanto a segunda turma não chegava. Passava pouca das 15:30 horas quando partimos para o trecho final até Corumbá. A pista melhora e as pontes vão se sucedendo até a saida para Albuquerque e inicio da subida da serra. Nesta subida o carro de Seu Carlos acende a luz de baixo nível de combustivel e o Chapeu com seu otimismo habitual informa que é uma ótima oportunidade de saber o tamanho correto do tanque quando do abastecimento em Corumbá. Seguimos em frente agora já no asfalta passando pela saída para Ladário e o Pórtico de Corumbá parando em um posto BR para abastecimento e calibragem geral dos pneus. Só para registro o carro de seu Carlos com um tanque de 70 litros abasteceu com 70 litros. Chegou só no cheiro de combustível. Já eram cinco da tarde quando chegamos ao Hotel Nacional para o merecido descanso. Tudo certo para a noirte esta programada uma ida a Peixaria Ceará para jantar o tradicinal Pintado a Urucu.
Resumo do dia: Andamos 231 km sendo 155 da pousada até a curva do Leque
O  abastecimento na pousada para os carros diesel não foi compulsório mais essencial para a tranquilidade em todo o trecho.